Institucional

O que é a Web3 e quais seus impactos

Desde seu surgimento, a internet alterou bruscamente nosso estilo de vida e atualmente, ela impacta quase todos os aspectos de nosso dia a dia. Nesse longo percurso, ela passou por diversas transformações, se moldando às necessidades, interesses e as novas reivindicações dos usuários. Hoje, iremos apresentar a você as diferentes fases da rede e explicar o que é a Web3, o futuro da internet.

Primeiras fases da internet

Quando apresentada pela primeira vez a Web1, nome pelo qual é conhecida a primeira fase da internet, era extremamente limitada e suas informações eram centralizadas, ou seja, apesar do acesso a uma ampla gama de materiais, as pessoas eram incapazes de publicar o próprio conteúdo, assim como de estabelecer conexões com outros usuários.

Com o surgimento de novas plataformas e a democratização do acesso, a internet entrou em uma nova fase, chamada de Web2. Esse período começou com o surgimento dos primeiros blogs, que passaram a descentralizar a capacidade de produção de conteúdo. Algumas das ferramentas introduzidas nessa fase foram:

  • Blogs
  • Redes Sociais
  • Podcasts
  • Plataformas de streaming
  • Algoritmo
  • Conteúdo personalizado, baseado nas informações de cada usuário

Apesar deste grande avanço, a Web2 trouxe um grande problema consigo. Pois, apesar da produção e o acesso a conteúdos ter se tornado mais democrático, as plataformas passaram por um processo de centralização, gerido por grandes empresas para as quais os usuários são obrigados a fornecer seus dados e informações pessoais.

Um exemplo claro disso são empresas como o Google, Amazon e Microsoft, que, segundo uma pesquisa da Synergy Research Group, controlam mais de 70% do mercado de armazenamento na nuvem. Este grande controle e a necessidade de fornecer dados pessoais a empresas trouxe aos usuários riscos como o de vazamento ou venda dos seus dados.

Web3, o futuro da web

Em busca de sanar os riscos trazidos pela Web2 que um novo conceito foi desenvolvido, a Web3. Esta nova etapa da internet, que ainda está em desenvolvimento, é voltada para a descentralização completa da internet, para dessa forma, trazer mais segurança aos usuários.

Utilizando tecnologias como a Blockchain, um avançado banco de dados virtual é possível descentralizar financeiramente a internet, permitindo que os usuários tenham carteiras virtuais próprias, em uma rede que valida as informações de forma conjunta.

Um dos conceitos fundamentais para garantir essa liberdade e segurança é a tokenização. Esse processo consiste em transformar ativos do mundo real, como imóveis ou obras de arte em ativos digitais que podem ser negociados na blockchain, dando aos usuários total liberdade de comprar e vender ativos em uma rede que garante a segurança de seus dados.

Dentro da blockchain, as transações são feitas utilizando tokens ou criptomoedas virtuais, a mais famosa dentre estas é o bitcoin. Essa moeda é gerada na internet e não possui nenhum tipo de lastro material ou cédula física, o que torna essa moeda única é que cada uma delas possui um código específico, utilizado para registrar e validar as transações que a envolvem.

Desafios da web3

A Web3, por ainda estar em seus estágios iniciais, ainda possui muitos aspectos que devem ser melhorados antes de que ela se torne acessível ao grande público.

Entre os maiores desafios encontrados para trazer essa tecnologia para o mainstream está a péssima experiência do usuário. A UX, como é chamada, é um dos fatores essenciais para a popularização de plataformas e aplicativos e, por isso, é tão priorizada pelas principais redes sociais e plataformas digitais.

Dentro da Web3, até mesmo os usuários mais experientes têm dificuldade ao utilizar as diferentes plataformas e movimentar ativos entre os milhares tipos de carteiras virtuais existentes. Esse fator, além de fazer com que novos usuários tenham receio de navegar na Web3, também já levou muitos usuários a perderem seus ativos devido a dificuldade de gerenciamento dos acessos.

Além disso, como a Web3 não conta com nenhum tipo de controle, fiscalização ou regulação, os usuários são inteiramente responsáveis por seus dados e seus criptoativos na Web3. Dessa forma, é necessário uma grande mudança cultural dos usuários, de forma que eles sejam educados sobre quais as práticas adequadas para operar a rede e como garantir sua segurança.

Agora que você já conhece as diferentes fases e sabe o que é a Web3, já está pronto para começar a se aventurar nessa rede que promete aumentar exponencialmente seu número de usuários nos próximos anos e trazer diversas oportunidades.

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